O Santa Maria Trail (SMAT) está de regresso e promete transformar, mais uma vez, a paisagem da ilha num autêntico palco de superação e adrenalina. Com data marcada para 17 de maio, o evento continua a afirmar-se como uma referência no calendário do trail nacional, atraindo cada vez mais atletas e admiradores das corridas em natureza.
Em conversa com a organização do Santa Maria Trail, ficámos a conhecer as expectativas e as novidades desta edição que promete marcar quem participa — seja dentro ou fora dos trilhos.
Quantos atletas estarão presentes nesta edição? E qual é a distribuição por nacionalidade?
A organização prevê reunir cerca de 300 atletas no SMAT. A maioria dos participantes será portuguesa, mas o evento já conta com atletas de 13 nacionalidades diferentes, incluindo Portugal — um sinal claro da crescente projeção internacional da prova.
Quais são as expectativas em termos de desempenho dos atletas e da organização da prova?
As expectativas estão elevadas, tanto ao nível da performance dos atletas como da organização. A competição promete ser renhida nas quatro distâncias competitivas e, do lado da organização, o principal objetivo é que tudo decorra sem incidentes, proporcionando uma experiência inesquecível a quem explora os trilhos e as paisagens únicas da ilha.
Há novidades este ano, como alterações no percurso, novas categorias ou prémios?
Sim, há estreias nesta edição. Para além das distâncias já conhecidas, o SMAT integra agora duas novas propostas: a caminhada SMAT e o SMAT Kids, uma aposta clara em envolver públicos de todas as idades e perfis. No que diz respeito ao percurso competitivo, os moldes mantêm-se, garantindo a continuidade da fórmula de sucesso das edições anteriores.
Como avaliam o crescimento do Santa Maria Trail? Tem havido maior interesse nacional e internacional?
O crescimento tem sido notório e consistente. Desde a primeira edição, em 2021, que contou com apenas 94 atletas, até ao número estimado de 300 participantes em 2025, a evolução é clara. Além disso, destaca-se o aumento significativo de atletas vindos do continente e um crescimento, ainda que mais moderado, da presença de atletas estrangeiros.
Que impacto esta edição pode ter no futuro do evento? São esperadas mudanças para os próximos anos?
Cada edição deixa uma marca especial, sobretudo na memória dos atletas. Esse impacto pessoal é, para a organização, o maior valor de cada SMAT. Já com os olhos postos no futuro, a organização avança que em 2026 haverá mudanças importantes: a data da prova será ajustada para uma altura mais favorável em termos logísticos e as distâncias serão reformuladas, novidades que serão detalhadas após a edição de 2025.
O que torna esta edição especial em relação às anteriores?
A cada ano, a organização procura elevar a fasquia e aplicar as lições das edições anteriores para melhorar a experiência dos participantes. Esse compromisso contínuo é o que faz de cada SMAT uma edição especial.
Que mensagem gostariam de deixar aos atletas e ao público antes do grande dia?
A organização deixa uma mensagem clara: os atletas podem esperar trilhos incríveis e uma grande variedade de terrenos, num cenário natural que promete superar expectativas. A quem vem assistir, fica o apelo para que marquem presença e apoiem os participantes ao longo do percurso — o público mariense, garantem, é dos mais calorosos e dedicados que se pode encontrar.
Esta é a oportunidade de integrar um dos desafios mais emblemáticos do calendário, num cenário natural que dispensa apresentações. Santa Maria espera por si.
Fotos: Juliana Costa